quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Ele nunca se esquece de nós




No jardim do Éden, Deus sempre se avistava com o homem que estava em Sua presença. Adão fazia companhia a Deus, e ambos estavam satisfeitos. Depois da queda , o homem passou a buscar a presença de Deus com o objetivo de atender suas próprias necessidades. Quantos, porém, realmente pensam na necessidade de Deus?
Sempre pensamos em nós mesmos; queremos a presença de Deus pra atender nossa necessidade. Nós chamamos ao Senhor, Ele vem, nos socorre e nós nos alegramos. Infelizmente não muito tempo depois, nos esquecemos de Deus. Ainda que nos esqueçamos de Deus, Ele nunca se esquece de nós.
O caráter humano é assim: satisfeita sua necessidade, deixa Deus de lado, mas, vindo à necessidade volta a clamar: “Ò Deus! Ó Senhor Jesus!”. Isso é muito bom, todavia precisa nos levar a pensar mais em Deus, a lembrar-nos de suas necessidades. Não seja egoísta pensando apenas no que é melhor pra você. Lembre-se que Deus deseja nossa presença. Quando nos afastamos de sua presença, Ele vem nos chamar: “Onde estás?”

E chamou o SENHOR Deus ao homem e lhe perguntou: Onde estás?
(Gn 3:9)


domingo, 11 de dezembro de 2011

Sem Formalidade


Jesus me achego a ti sem formalidades
Pois quero que tu sejas meu grande amigo
Percebo que embora, com tua deidade
Estas sempre lado a lado aqui comigo
Eu quero aprender falar mais contigo
Da mesma forma que eu falo a um amigo
Contar-te meu dia, o que tenho feito
Dizer que sem ti viver eu não consigo


Eu quero te contar os segredos meus
E me tranqüilizar pois tu és meu Deus
Te revelar meus sonhos e medos falhas sofrimentos
De ti nada ocultar
E quando despertar logo te falar
Bom dia meu Jesus vem comigo estar
Pois quero ter um grande amigo
Aquele em que confio 
A Minha vida a ti quero entregar!


Ensina-me a viver em tua presença
Com a simplicidade de uma criança
Que aos pais recorre sempre sem ter cerimonia
Orar sem cessar é minha esperança
E mesmo quando não tiver mais assunto
Se não houver mais nada para conversarmos
ainda em silencio, em tua presenca
Motivos não faltam pra nos alegrarmos


(Musica composta pelos jovens de Curitiba, gravada numa reunião de jovens na casa dos Caldeira.)

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Sopro de Deus


O que é a bíblia? Sabemos que a palavra “Bíblia” significa “O Livro”. Mas o que é esse livro? A própria Bíblia diz que “toda escritura” é soprada por Deus* (2Tm 3:16-lit.). A Bíblia é o sopro de Deus. Não é simplesmente a Palavra ou o pensamento de Deus, mas o sopro de Deus. Tudo o que expiramos é nosso sopro, e esse sopro é algo que procede do nosso ser. Assim também a Bíblia, como sopro de Deus, é algo expirado do próprio ser de Deus. Ela contém o próprio elemento de Deus. Tudo o que Deus é está contido nesse livro divino. Deus é luz, vida, amor, poder, sabedoria, etc. Tudo o que Deus é foi soprado na Bíblia. Toda vez que nos achegamos a esse livro com o coração e espírito abertos, podemos imediatamente tocar algo divino; não somente pensamentos, conceitos, conhecimentos, palavras ou sentenças, mas algo muito mais profundo do que essas coisas: tocamos o próprio Deus.
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*A palavra grega traduzida por inspirada (VRA) significa literalmente soprada. Assim, é correto dizer que a Bíblia é o sopro de Deus. (N. T.)

Texto extraído do  estudo vida de gênesis, vol.1

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

George Whitefield


George Whitefield nasceu na Inglaterra, em 1714. Teve uma infância difícil: nasceu em uma taberna de bebidas alcoólicas. Antes de completar 3 anos, seu pai faleceu. Sua mãe casou-se novamente e era dona de uma pensão. Whitefield fazia limpeza dos quartos, lavava roupa e vendia bebidas no bar. Por estranho que pareça e apesar de não ser salvo, interessava-se muito pela leitura da bíblia, que costumava ler até altas horas. Era eloquente e tinha uma potente voz.
Para poder estudar em Oxford, aceitou  a função de “servidor”, como um empregado de três ou quatro alunos ricos. Lá se juntou ao grupo de estudantes chamado de “Clube Santo”, ao qual pertenciam John e Charles Wesley, para ler a bíblia, orar e compartilhar a Palavra.

Bom aproveitamento do tempo
Depois de se converter, começou a se distinguir como pregador, pois o Espírito Santo operava nele com poder. Dividia o dia em três partes: oito horas sozinho com Deus e em estudos, oito horas para dormir e tomar refeições, oito horas para trabalho entre o povo. A sua pregação era feita de forma tão vívida que parecia sobrenatural.
Aquele era um tempo de grande decadência espiritual; por isso Deus usou Whiterfield grandemente; Por causa disso, adveio-lhe intensa oposição. Ele pregava nos campos, ao ar livre, porque as igrejas fechavam-lhe as portas. Às vezes nem os hotéis o aceitavam como hospede. Em Basingstoke, foi agredido a pauladas. Em Staffordshire, atiraram-lhe torrões de terra. Em Moorfield, destruíram a mesa que lhe servia de púlpito e arremessaram contra ele o lixo da feira. Em Evesham, as autoridades, antes de ele pregar, ameaçaram prendê-lo. Em outro lugar, apedrejaram-no.

O segredo de Whiterfield
O segredo de sua pregação frutífera era seu amor para com Deus. Viajou muito: América, Escócia, País de Gales, Holanda, Portugal, Bermudas. Não fundou denominações nem um grupo; contentava-se em pregar o evangelho, em semear para os incrédulos e em alimentar os cristãos.
Aos 65 anos, em 1770, faleceu enquanto atravessava o Atlântico pela sétima vez para pregar na América no Norte.
A biografia de George Whitefield nos faz ver que todo aquele que quer servir a Deus de coração íntegro e é usado por Ele fatalmente esbarra na resistência e oposição de Satanás, expressas na reação contrária das pessoas, da religião morta e das autoridades contituídas. Mas o Espírito é prevalecente e, por meio de Seus vasos, Ele leva Seu propósito até o fim.

domingo, 21 de agosto de 2011

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Tiradentes, Jesus Cristo e o que não Está na Bíblia

 


         Joaquim José da Silva Xavier entrou para a história do Brasil com a alcunha de Tiradentes. Ele participou da Inconfidência Mineira, movimento que queria que o Brasil fosse independente de Portugual. Uma de suas profissões foi dentista, que lhe valeu a alcunha, mas quando foi enforcado por traição, era militar.
         Há um fato muito curioso a respeito dele. Em qulaquer livro escolar, vê-se a figura de Tiradentes como sendo um homem forte, de traços bonitos, com longo cabelo e barba. Isso não corresponde á verdade, pois, segundo relatos da época, ele era alto, magro e muito feio. Além disso, por ser militar, o máximo que podia usar era um pequeno bigode, e por ser um prisioneiro, era obrigado a barbear-se. Tiradentes morreu com a barba feita e cabelo rapado.
         Então, por que essa imagem foi popularizada? Isso foi feito para que Tiradentes fosse indentificado com a imagem de Jesus Cristo, que normalmente se conhece: um homem de traços finos, delicados, com olhar cândido e penetrante, de longos cabelos e longa barba. Essa descrição de Jesus não é encontrada em nenhuma linha da Bíblia; pelo contrário, é dito que Ele não tinha beleza alguma(Is 53:2). A Bíblia não fala de cabelos compridos nem de olhar suave, mas menciona olhos como chamas de fogo (Ap 1:14).
         Se nenhuma descrição física de Jesus foi registrada na Bíblia é porque isso não é necessário á fé, não é necessário ao nosso relacionamento com o Senhor. Deus em Cristo é o Espírito (2 Co 3:17; 1 Co 15:45), e devemos adorá-Lo em nosso espírito (Jo 4:24), onde Ele habita (2 Tm 4:22). Não precisamos de imagens ou figuras, mas precisamos conhecer a Cristo em nosso espírito, unir-nos a Ele em nosso espírito (1 Co 6:17), servi-Lo no espírito (Rm 1:9) e viver e andar no espírito (Gl 5:16, 25). Precisamos relacionar-nos com o Deus vivo! (Hb 9:14).

domingo, 31 de julho de 2011

Orando em Oração




O profeta Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos. De uma feita, deitou-se ele sob um zimbro e, de tão desfalecido, queixou-se fortemente contra Deus, pedindo que este a matasse. Embora fosse profeta, Elias era também um homem, como nós, cheio de fraquezas e pecador.
         Apenas havia uma coisa pela qual Elias se tornou um exemplo para nós: ele era um homem de fé. Mesmo tendo fraquezas e falhas, quando tocava Deus, Elias dessa mesma fraqueza tirava força. A fé era o seu segredo.
         Certa vez, após os céus haverem-se fechado por longo tempo, de modo que por anos não chovia em Israel, Elias disse ao rei Acabe que logo cairia abundante chuva. Encurvado, então, para a terra, o profeta meteu o rosto entre os joelhos e disse ao seu moço:
         - Sobe e olha para a banda do mar.
         Pois foi o moço, e olhou, dizendo ao seu senhor:
         - Não há nada!
         Nada! A oração de Elias ficara sem reposta, pensaríamos. A julgar por nossa perseverança, logo deixaríamos então de orar, pois Deus não queria mesmo atender.
         Mas Elias disse simplesmente:
         - Volta.
         E lá se foi o moço de novo espiar, á busca de qualquer anúncio de chuva. E nada. Assim foi por sete vezes. Por fim, na sétima vez, o moço relatou:
         - Eis que se levanta do mar uma nuvem o pequena como a palma da mão do homem.
         Ora, dentro de pouco tempo os céus se fecharam e caiu grande chuva. Deus respondera os rogos do Seu servo.
         Na verdade, Elias não era melhor do que nós, mas homem assim como nós. A Bíblia diz que ele "orou em oração" (Tg 5:17 gr.), com grande fervor, crendo ser aquela vontade de Deus para envergonhar a rainha que matara os profetas do Senhor e para vindicar a palavra que Deus dera para Ele falar.
         Aprendamos com Elias a encher-nos de ousadia na fé e a meter nossa cabeça entre os joelhos, sem olhar para nossas fraquezas que estão por toda parte, mas aprendendo a "orar em oração". É pela oração que os fracos se fazem fortes.
                                                                                 (Arthur T. Pierson)